quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

MENTES DE CONCRETO

    “MENTES DE CONCRETO”

Com o passar dos tempos
Mentes perturbadas e perdidas
Perambulam como zumbis
Neste Planeta terra.

O tempo que não pára
E nem cede caminho
Lenta e rigorosamente segue
Um trilhar enegrecido nas eras vindouras.

Somos como abutres
Em busca do nada e de nada
Navegando sem rumo certo
Perdidos em pensamentos e sentimentos sem fim.

Não entendemos o progresso
Com internet, computadores e celulares
E com infinidades que sobrevêm como tsunamis
Agigantando-se como imensas vibrações.

Saqueamos nosso intelecto
Destruímos nosso interior
Com pensamentos que a nada levam
E vivemos escondidos como se criminosos fôssemos.

Mentes de concreto
Poluídas pelos tempos
Nada armazenam, tampouco criam
O que poderá evitar catástrofes gigantescas.

Mentes de concreto
Feitas do nada
Criam e desperdiçam
Tudo o que de mais belo existia.

Somos o início do fim
O começo das rachaduras no concreto
De nossas mentes que perambulam enjauladas
Nesse misterioso mundo.


JC BRIDON – 24/07/2016  =  15,20 hs. 

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